28/10/2009

Processos, direito à greve na Transdev.

A 30 Setembro 2009, realiza-se no Tribunal do Porto a tentativa de conciliação de 28 processos, resultante das acções intentadas pelo SMAQ contra os actos ilegais praticados pela Empresa com a ajuda dos Ministros do Trabalho e Transportes aquando do exercício do direito à greve em 2008.

Vinte e Òito ou vint' oito (28) processos só de uma vez...O SMAQ não brinca em serviço.
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No Metro do Porto entraram mais tarde 152 processos.

Descarrilou...

Sabiam que uma menina guarda-freio saiu da linha? É verdade, apenas por ter pedido o horário que lhe cabia por sistema, inclusive, segundo informações soubemos que atempadamente meteu comunicação interna a pedir que não lhe alterassem o horário para Domingo uma vez que tinha compromissos pessoais...pediu para não lhe alterarem o horário??? Pronto foi o suficiente para descarrilar tudo...resultado do acidente...10 dias de castigo por insuburdinação com perda de retribuição, e .... porque esta é uma empresa certificada, se não seria imediatamente despedida...
Sim senhor esta empresa cumpre rigorosamente todo o normativo geral e especifico à actividade que desenvolve...
Só eu não tenho esta sorte...10 dias em casa...

26/10/2009

Artigo 540.º

Proibição de coacção, prejuízo ou discriminação de trabalhador
1 – É nulo o acto que implique coacção, prejuízo ou discriminação de trabalhador por motivo de adesão ou não a greve.
2 – Constitui contra-ordenação muito grave o acto do empregador que implique coacção do trabalhador no sentido de não aderir a greve, ou que o prejudique ou discrimine por aderir ou não a greve.

25/10/2009

Acaso não consigam renovar a carta.

Artigo 344.º e 345º

Caducidade de contrato de trabalho.
Na impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva, de o trabalhador prestar o
seu trabalho ou de o empregador o receber.

Em caso de caducidade de contrato, o trabalhador tem direito a compensação correspondente a dois dias de retribuição base e diuturnidades por cada mês de duração do contrato.

18/10/2009

Um bom exemplo

grevista deixou um novo comentário na sua mensagem "PROTOCOLO ao colo da A.M.D.": tenho 18 anos desta mer.. sempre aderi a qualquer tipo de paralização...greve, plenario..o que seja...quero la´ saber se uns fazem para ir para benidorm ou outro sitio qualquer..eu sou eu, não ando a reboque de ninguém, nem emprenho pelos ouvidos...nunca tive razão de queixa do meu sindicato(S.N.M.)...não deve ser fácil ser sindicalista nos tempos que correm, onde os sindicatos têm visto grande parte da sua força tomada por leis governamentais que só favorecem o patronado...faltam ideias...se não sei fazer melhor, embora possa discordar de algo, não critico...farei sempre greve, sempre que a ela seja solicitado...resta-nos a persistência..pra forca, só de rastos...

14/10/2009

Sentes-te bem na STCP?

A STCP foi convidada a participar num estudo promovido pela revista exame em parceria com a consultora Heidric & Strugles. O estudo intitula-se "As melhores empresas para trabalhar em 2010" e pretende determinar quais são as empresas com melhor ambiente de trabalho.

No comment...!

08/10/2009

A importância da História, SMAQ

Em 1977, existiam na CP, 3 sindicatos regionais agrupados numa federação, não davam resposta capaz aos problemas laborais a que estavam sujeitos os Maquinistas.
Os problemas prendiam-se com as péssimas condições de trabalho, quer nas locomotivas quer nas instalações de repouso e centros de trabalho, escalas de serviço com 12 horas de trabalho diário, não observando os tempos de repouso mínimo, inexistência de pausas para a tomadas das refeições, obrigatoriedade de trabalho extraordinário diário e em dias de descanso.
As formas e critérios de retribuição do trabalho existentes eram altamente lesivas e discriminatórias para os Maquinistas. A par de tudo isto, mantinha a empresa uma atitude repressiva sobre os Maquinistas, fazendo recair sobre estes o espectro do despedimento .
A estrutura sindical vertical existente não tinha sensibilidade para os verdadeiros problemas dos Maquinistas e ignorava a quase totalidade das questões exigidas, apresentadas num documento-memorando que não obteve receptividade.
Este grupo profissional não teve outra alternativa senão começar a discutir no seu seio a necessidade de uma nova estrutura sindical, autónoma e de classe, para a resolução dos problemas da Carreira e que no primeiro momento tinha os seguintes objectivos:
Reivindicação de um regime de trabalho especifico para a tracção.
Reivindicação de um estatuto autónomo para a carreira de Condução-Ferrovia.
Exigência de um novo escalonamento no âmbito da grelha salarial.
Reposição do prémio de condução, atribuição aos Maquinistas de um subsídio de refeição, de turno e do pagamento de ajudas de custo por repouso fora da sede.
Exigência de instalações de repouso e de trabalho dignas.
Os objectivos eram de ordem social, profissional e económicos.

Assim em 4 de Março de 1978, os Maquinistas fundam o SMAQ.