26/11/2009

Auditoria à STCP

Serviços 2007
Serviços Totais Previstos 553.990
Serviço não cobertos, mas realizados 6.860 (deviam ter dado 1.715 dias de descanso comensatórios) digo eu...
Serviços não realizados 12.264

Pelas factos e razões antes expostas, considera-se que a situação merece uma atenção especial por parte dos gestores da Empresa, já que é notório que, resultado, em parte ou no todo, da falta de renovação do efectivo e consequentes taxas de absentismo elevadas, maioritariamente por doença, o efectivo tripulante afecto ao serviço público revela-se insuficiente, face ao serviço público que a STCP se comprometeu a prestar.

21/11/2009

Quem faz o favor?

O manel é maquinista e terça feira não pode ir trabalhar, tem uma escritura na aldeia.
A empresa é obrigada a chamar o jaquim, que estava a descansar, e paga-lhe o descanso, o jaquim agradece pois o dinheirinho faz jeito.

Na semana seguinte o jaquim também precisa de faltar, tem uma consulta.
A empresa chama o manel, que estava a descansar e paga o descanso, alegria para o manel que a semana passada tinha perdido um dia de ordenado, agora ganha um descanso que vale o dobro.

Resumindo e concluindo…a empresa pagou dois descansos, e ficou a dever dois favores aos empregados.

O tone é motorista precisa de faltar terça feira, fala com um colega para lhe fazer o serviço, o colega diz que não pode…fala com outro, igual….liga para outro e mais outro até que, lá consegue arranjar um quim que lho faça, mas não é suficiente…tem agora que pedir autorização ao eng. E ficar a dever um favor, caso o eng. Autorize.
Autorizou…uf…que sorte, ainda bem que o eng. É boa pessoa.

Na semana seguinte é o quim que precisa de faltar, liga pr’ó tone, o tone por acaso pode fazer-lhe o serviço, pronto agora é só ir falar com o eng. (Na hora de descanso) e pedir-lhe nova autorização para o tone lhe fazer o serviço.

Resumindo,a empresa não pagou dois descansos e não teve trabalho nenhum a arranjar quem fizesse os serviços, e quem ficou a dever favores foram os dois cromos.

Agora pergunto-vos: O burro sou eu?

19/11/2009

Em quem confiar?

Matemáticamente falando todos juntos somos mais e mais fortes, Há duvidas?
Atacarmos colegas de trabalho é fazer o papel da administração, vamos parar com os insultos gratuitos e infrutiferos, pensem em quem beneficia com a crispação actualmente existente entre nós?

Vivemos tempos conturbados, tantas divisôes , opiniões e mistérios que não são explicados.
Não sabeis em quem acreditar, um sindicato diz uma coisa, outro opina contrário, uns bracejam, outros murmuram, ideias e sugestões pululam e aí está a confusão instaurada entre nós.

Em quem podemos confiar?
Neste mundo cheio de corrupção e ganância haverá alguém digno de confiança que nos possa ajudar?





Confia em ti...plenamente...


eu acredito em ti!
Dizem-me que és um nabo, um burro que nasceu para sevir os doutores e engenheiros...não creio, tu estás aqui para algo mais.

1ª Lei universal:

Ninguém é mais importante que tu, meu amigo.

Esta é a minha fé inabalável a minha plataforma firme como rocha, enquanto eu acreditar em mim e...em ti, nada recearei.

Um grande abraço para quem trabalha, seja do Sitra, Snm,sttamp, Strun ou da Amd...sois todos dignos do meu respeito.

16/11/2009

Refeição económica...

Os presidentes da Refer, da CP e de pelo menos mais uma sociedade pública de transportes terão pago com o cartão de crédito da empresa os almoços de 50 gestores públicos daquele ramo, a 23 de Outubro, durante uma homenagem à então secretária de Estado dos Transportes, a socialista Ana Paula Vitorino.

O almoço de apoio e de despedida à governante foi no Hotel Altis Belém, em Lisboa, e juntou meia centena de administradores da CP, Refer, Carris, Metro de Lisboa, Administração do Porto de Lisboa e STCP, bem como de algumas empresas detidas pela CP e Refer, os quais se quotizaram entre si com um montante de 40 euros do seu próprio bolso para oferecer a Ana Paula Vitorino uma gargantilha de ouro de cerca de 2000 euros.

Após a refeição e os discursos da praxe, para que a festa não ficasse demasiado cara, todos os convidados viram os seus almoços pagos pela CP, a Refer e uma terceira empresa.(STCP?)

O PÚBLICO contactou a CP e a Refer - tendo insistido quase diariamente durante duas semanas - para esclarecer esta situação, mas não obteve resposta.

A CP e a Refer tiveram prejuízos em 2008, respectivamente, de 190 milhões e 181 milhões de euros.

Contactada pelo PÚBLICO, Ana Paula Vitorino disse que "alguém que estava ali perto pagou o almoço por mim. Entendo que isso é normal, uma vez que tinha sido convidada". Quanto ao facto de as empresas terem pago os almoços de toda a gente, a ex-secretária de Estado dos Transportes disse não saber, mas que se recorda "de ver várias pessoas à saída a pagar a sua conta". Na hora da despedida, porém, tudo isso foi esquecido e durante os discursos houve gestores que agradeceram à homenageada o facto de terem sido nomeados para os cargos que desempenham.

Sem respostas das empresas, é impossível a juristas serem taxativos sobre a legalidade do acto, mas Maria José Morgado, procuradora-geral adjunta e especialista em temas de corrupção, notou ontem, sem querer comentar o caso concreto, que "deontologicamente, em tese geral, os cartões das empresas não servem para pagar almoços de despedida".

Também instado pelo PÚBLICO, o empresário Henrique Neto, ex-deputado do PS, foi lapidar na resposta: "As pessoas perderam a vergonha." Considerando a situação "irregular" e "nada normal", o empresário diz que o pagamento com os cartões da empresa "até pode ser legal, mas legítimo não é com certeza". Tanto por parte dos empresários, que se quotizaram para pagar a gargantilha ("mas a que propósito?!?", questiona-se), como por parte da ex-secretária de Estado.